O próprio Amós fez questão de afirmar que não possuía conexão alguma com a escola religiosa formal de sua época. Havia uma escola de profetas, ou um novo profeta "nascia" normalmente do acompanhamento de um anterior, do "discipulado", ou até mesmo por ser filho de um profeta (ler 1 Samuel 19.20; 1 Reis 20.35; 2 Reis 2.3-5). Mas Amós se descreve: “Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boiadeiro e colhedor de sicômoros” (Amós 7.14). Quer dizer: ele não era considerado um profeta de profissão e não dependia desse ofício para seu sustento.
Deixa claro seu chamado da parte do Senhor (Amós 7.15) e nos faz lembrar do chamado de outros profetas, como Isaías ou Jeremias, que relatam visões que confirmam o chamado.
Mesmo de origem rural, o profeta Amós demonstra conhecer muito bem a Lei de Deus e a história do povo da aliança, pois fez várias referências aos fatos narrados no Pentateuco.
A profecia de Amós censurou a condição social, moral e religiosa da nação. Era um alerta contra o erro! Em seu tempo não havia preocupação com os mais pobres e a perversão religiosa era tão grande que a idolatria era considerada algo normal, enquanto que os verdadeiros fiéis a Deus eram ridicularizados.
Como muitos profetas, Amós aponta para Jesus e para a escatologia.
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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