O profeta Jeremias convocou o povo ao arrependimento, a fim de evitar o julgamento divino. Mas isso não foi possível e o exílio se tornou real. Apesar de muitos esperarem ajuda do Egito ou negarem a possibilidade de Babilônia dominar, acreditando que Jeremias estava enganado e que a vontade do Senhor seria outra, ele mostrou, através de sua mensagem, que Judá mereceu o cativeiro por causa dos graves pecados que o povo persistiu em cometer. Principalmente a idolatria.
Mas, da mesma forma que profetizou o cativeiro, o profeta também anunciou que Deus salvaria um remanescente de Seu povo por meio desse exílio. O tempo do cativeiro iria acabar e haveria uma maravilhosa restauração sob uma nova aliança (Jeremias 31.31-34). Isso quer dizer que a mensagem do profeta Jeremias, conforme registrada em seu livro, serviu para anunciar as razões pelas quais o cativeiro era inevitável, por mão de quem seria esse cativeiro e também para assegurar-lhes que, ao se arrependerem, eles voltariam para Jerusalém e desfrutariam de grandes bênçãos.
O profeta foi proibido pelo Senhor de se casar e formar uma família (Jeremias 16.2). Ele experimentou angústias tão grandes durante sua vida que, por conta de seu lamento, ele ficou conhecido popularmente como “o profeta chorão”. Mas ele viu muita coisa ruim: foi durante seu tempo de profeta que acontece a derrubada do reino, que é tomado pelos babilônicos, o rei é preso, feito cego, o povo passa a ser subordinado à Babilônia, a cidade é derrubada, o Templo é destruído...
Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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