O profeta Amós era um homem simples e de origem rural. Sua familiaridade com o campo pode ser notada várias vezes em sua mensagem profética, como por exemplo, quando ele usa palavras referindo-se a animais (Amós 5.19), insetos e ervas (Amós 7.1) e frutos (Amós 8.1). Era possivelmente algo de sua rotina que facilitava a explicação e o entendimento. O Senhor age na história das pessoas, inclusive usando situações de seus dias que facilitem a compreensão.
Amós fez questão de afirmar que não possuía conexão alguma com a escola religiosa formal de sua época. Descrevendo a si mesmo, o profeta Amós testificou: “Eu não sou profeta, nem discípulo de profeta, mas boiadeiro e colhedor de sicômoros” (Amós 7.14). Quer dizer: não veio de escola de profeta e não tinha o seu sustendo a partir de nenhuma ligação com isso. Claro que não havia problema em ter essas coisas, desde que seguisse o chamado do Senhor, mas muitos se rendiam a isso como uma mera profissão social e preferiam fazer o que agradasse as pessoas que poderiam garantir o sustento...
Ainda sobre seu chamado, vale a pena registrar suas próprias palavras: “Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse: Vai e profetiza ao meu povo de Israel” (Amós 7.15).
Sem dúvida, o fato de o profeta Amós ser natural de Judá, o Reino do Sul, e ter sido convocado para profetizar, principalmente, a Israel, o Reino do Norte, chama a atenção, sobretudo pela forma ousada que seu ministério se desenvolveu. E, claro, mostra a dependência do Senhor para realmente falar o que deveria e não o que ele poderia querer falar diante de coisas que tivesse conhecimento por conviver com as pessoas!
Terminamos na próxima semana, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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