Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor - Levítico 19.18.
No meio de tantas leis que defendem o "olho por olho", achamos essa pérola em Levítico. Como fazer a devida contextualização?
Diante de certas atitudes, a Lei recomendava outras tantas atitudes. Se alguém fizesse algo, a Lei poderia apresentar alguma recomendação diante do ocorrido.
Mas... Essas recomendações eram dadas diante de certas atitudes! Se esse versículo fosse observado, se os "10 mandamentos" fossem respeitados, não haveria nenhuma ação que resultasse na possibilidade de uma "reação" de acordo com o recomendado pela Lei. Se na primeira ação o "amor ao próximo como a si mesmo" fosse respeitado, não haveria essa primeira ação que poderia resultar em uma "reação" recomendada pela Lei.
E mesmo depois de uma ação, mesmo depois que se fizesse o que a Lei recomendava como "reação", era preciso encerrar esse ciclo de ações! Era preciso observar o próximo e amá-lo como a si mesmo! Devemos nos amar e da mesma forma como nos amamos, devemos amar o nosso próximo.
Então, o contexto desse texto nos apresenta duas coisas:
1) Não deveria ter a "primeira ação" que resultaria em possibilidade de "reação" com a definição da Lei;
2) E mesmo depois da "ação e reação", o amor ao próximo deveria voltar a ser a realidade, pois já estava "tudo em ordem". Mas parece que as pessoas preferem achar que continua errado porque um dia errou ou que não tem mais jeito... Isso não é confirmado pela Palavra! Existe a possiblidade do erro e do arrependimento!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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